Pela segunda vez em 2021 se realiza no Centro Educacional Dom Bosco Jaboatão (CEDB) o projeto COMPARTILHANDO DIREITO, uma iniciativa do parceiro Instituto Nelson Wilians (INW) que “tem como meta levar informações e conhecimentos às organizações sociais e seus públicos. Desde 2018, o projeto engaja profissionais voluntários do NWADV – Nelson Wilians Advogados para prestarem serviços em Organizações da Sociedade Civil parceiras do INW.” (Fonte: inw.org.br)

O tema da vez foi DIREITO DA MULHER, abordado de forma simples e acessível pela advogada Laiza Botelho com a participação também das advogadas Thais Sulzbach e Rafaela Galvão, que falaram sobre o contexto histórico do direito da mulher, violações, lutas, conquistas e avanços necessários. Foi explicado sobre os microssistemas de proteção para a mulher, entre os quais estão a lei 13.104/2015, também chamada lei do feminicídio, e a lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, no seu aspecto civil, penal e familiar. Em sua fala tratou dos tipos de violências contra a mulher, o ciclo do relacionamento abusivo, e foram divulgados locais onde mulheres podem solicitar ajuda ou buscar informações, como o projeto Justiceiras, uma parceria entre os Institutos Justiça de Saia, Presidido pela sua idealizadora e promotora de Justiça Dra. Gabriela Manssur, Instituto Bem Querer Mulher, presidido pelo empresário João Santos, e Instituto Nelson Wilians, presidido por Anne Wilians e que no momento concorrem ao Prêmio Inspiradoras na categoria Acesso à Justiça.

Leia alguns relatos de pessoas, em maioria jovens atendidos nos projetos do CEDB, que participaram do momento dessa grande roda de conversa:

“A experiência de saber de onde tudo começou, a história de como surgiu o movimento de luta das mulheres em busca da igualmente é esplêndida! A forma como aconteceu o debate e as interações me fez buscar mais conhecimento sobre as leis de proteção às mulheres.” Bruna Rafaelle

“Antes da palestra, eu sabia que o dia das mulheres era importante, mas não tinha noção do quanto. Agora, só o fato de haver um dia específico para celebrar as mulheres, já diz muita coisa pra mim. Agora eu consigo ter um pouco de noção do que as nossas ancestrais sofreram para que nós mulheres possamos ter acesso a o que nos é de direito. Me emociono e não sou capaz de explicar quão grata eu sou por todos os sacrifícios de cada mulher que lutou pelo direito à vida, ao respeito e à equidade. Entendi que o meu dever como mulher é continuar o que elas começaram.” Gisele Maria 

“Foi uma excelente experiência, me fez entender e querer ir mais afundo dos meus direitos como mulher e ajudar as que precisam com mais entendimento sobre o tema abordado.” Daniele Cristina

“Foi uma experiência muito boa, fiquei sabendo de coisas que eu não sabia, como o que fazer quando passarmos por essa situação. Elas (advogadas voluntárias) são ótimas, conversaram com a gente, escutaram nossas dúvidas e nos ajudaram a entender mais sobre o assunto.” Jéssica Vitória.

“Eu achei super interessante toda a conversa, me fez perceber que eu também tinha passado por muito mais coisas que eu mesma ignorava, me explicou muitas coisas, adorei ter participado desse momento.” Elaine Cristina

"Aprendi muito, percebi muitas coisas que ela falou que eu já presenciei e agora aprendi formas de ajudar, foi muito bom.” Miguel Douglas

Para finalizar, os participantes marcaram nas mãos o X da campanha “sinal vermelho contra a violência doméstica'' e a mensagem foi dada: não se cale, denuncie!

O Centro Educacional Dom Bosco se orgulha de ter parceiros como o Instituto Nelson Wilians, comprometidos com a erradicação das desigualdades sociais. Junte-se a nós! Seja também um parceiro CEDB.